
Grandes Mestres que Endoidaram no Xadrez
O xadrez Exige concentração, estratégia, e uma mente afiada. Mas o que muita gente não sabe é que essa exigência toda já deixou muita gente zureta das ideias. Tem gente que diz até que o xadrez tem um lado sombrio, que mistura genialidade com demência. Vamos conhecer os cabras que brilharam… e depois desandaram o juízo.
PaulMorphy
Comecemos pelo Paul Morphy, um americano que lá pros anos 1800 já botava medo nos europeus tudo. O caraera tão bom que chamavam ele de “o Mozart do xadrez”. Só que, com o tempo, começou a agir estranho, recusando convites pra jogar, alegando que o xadrez era perda de tempo. Depois, entrou numa paranoia danada, achando que tavam perseguindo ele.
Segundo historiadores como David Shenk (autor do livro The Immortal Game), Morphy provavelmente sofria de esquizofrenia ou um surto paranoico. Morreu sozinho, tomando banho com água fervendo, doido varrido.
Wilhelm Steinitz
Steinitz foi o primeiro campeão mundial oficial, um gênio tático e teórico. porém no fim da vida ele começou a falar que se comunicava com Deus por telégrafo, e que jogava contra ele,e vencia.
Os relatos mais confiáveis vêm do Dr. Kurt Landsberger, neto dele e autor de uma biografia completa. O livro conta que Steinitz teve surtos psicóticos sérios, talvez ligados ao isolamento e ao estresse extremo de sua carreira.
Bobby Fischer
Já falei dele, mas vale repetir: Bobby Fischer é o maior exemplo moderno de gênio que passou da conta. Depois de vencer o mundo em 1972, começou a se isolar, acreditava em teorias da conspiração, odiava judeus (sendo ele mesmo judeu!), e vivia em paranoia.
Depois dos anos 90, deu entrevistas onde falava com ódio dos EUA e comemorava o 11 de setembro. Um dos maiores cérebros do xadrez... mas com a mente em guerra,Mas Por Que Tanta Gente Enlouquece no Xadrez?
O xadrez é viciante, Exige um foco extremo. Grandes mestres passam 10, 12, até 16 horas por dia estudando variantes, memorizando aberturas, calculando 10 jogadas à frente. Essa pressão, aliada ao isolamento social, à competitividade, e até ao fracasso depois de muito sucesso, pode explodir a mente de qualquer um.
Segundo o psiquiatra Dr. Joseph Glicksohn, que estuda cognição e criatividade no xadrez, jogadores muito talentosos têm perfis cognitivos parecidos com pessoas que apresentam traços de esquizofrenia leve ou transtornos obsessivos.
O xadrez é uma maravilha que desafia o intelecto e encanta o mundo. Mas, como tudo que exige demais da mente, pode cobrar um preço alto. Entre campeões e doidos, fica a lição: não basta jogar bem, tem que cuidar da cabeça também.
E tu aí, que passa a madrugada jogando bullet, já tomou água hoje? Já viu o sol? Já respirou fora do tabuleiro? Não vá tu também seguir o caminho dos gênios malucos, que é bonito só até a página dois.