a falta de visibilidade feminina no xadrez

a falta de visibilidade feminina no xadrez

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Apesar de ser um jogo que exige cabeça boa, estratégia afiada e concentração — tudo isso que não tem cor nem gênero, meu povo — o xadrez ainda é um espaço onde a maioria é masculina. A falta de visibilidade das mulheres nesse mundo não é algo que surgiu agora, não. Isso é fruto de uma história de exclusão danada, de estereótipos arretados e oportunidades desiguais, que vem de muito tempo atrás.

Basta olhar os números pra ver o desequilíbrio: segundo a FIDE (Federação Internacional de Xadrez), menos de 15% dos jogadores federados no mundo são mulheres. E lá no topo do ranking, quase não aparece uma mulherzinha. A chinesa Hou Yifan, por exemplo, é a jogadora mais bem ranqueada da atualidade, mas ainda fica fora da turma dos primeiros colocados. E não é por falta de talento, não, viu? O problema é que, desde novinha, as mulheres no xadrez enfrentam um caminho bem mais difícil, cheio de pedras no meio do caminho.

Desde cedo, as meninas já se deparam com um ambiente que, muitas vezes, não é dos mais acolhedores. Nos clubes e nas escolas, o xadrez ainda é visto como coisa de homem, sabe? Meninas talentosas acabam desanimando, seja pela falta de exemplos de outras mulheres, seja pelos comentários machistas que tentam disfarçar de brincadeira. E aí, muitas vezes, elas desistem antes mesmo de chegar longe. E as que persistem, muitas vezes se deparam com a falta de apoio técnico, visibilidade na mídia ou até dinheiro pra se dedicar de verdade.

Mas, claro, isso não quer dizer que não existam grandes jogadoras, não! Judit Polgár, por exemplo, é considerada a maior enxadrista da história. Ela, lá da Hungria, enfrentou e venceu figuras como Garry Kasparov, Viswanathan Anand e Magnus Carlsen. Judit nunca quis jogar em categorias femininas e chegou a alcançar o oitavo lugar no ranking mundial geral — coisa que nunca tinha acontecido antes! Ela mostrou que o problema não é na capacidade das mulheres, mas sim nas condições que são dadas a elas.

E outras jogadoras, como Nona Gaprindashvili, que foi a primeira mulher a se tornar Grande Mestre pela FIDE em 1978, e a indiana Koneru Humpy, também contribuíram com um legado danado de bom, que ainda precisa de mais reconhecimento. Mas, infelizmente, esses nomes são desconhecidos pra muita gente, enquanto os campeões masculinos estão sempre na boca do povo.

Além da invisibilidade, tem também a desigualdade de grana. Os torneios femininos têm prêmios bem menores do que os torneios abertos (onde as mulheres também podem competir, mas nem sempre conseguem o mesmo destaque pela falta de apoio desde o início). E o número de técnicas, árbitras e dirigentes mulheres é bem pequeno, o que só aumenta a falta de representatividade nesse universo do xadrez.

Porém, o que é bom é que tem gente trabalhando pra mudar esse quadro. Projetos como o "Xadrez para Todos", lá no Brasil, estão buscando dar mais acesso ao jogo e incentivar a participação feminina desde pequenininha. Torneios mistos com prêmios iguais, a criação de conteúdo sobre as grandes jogadoras e a valorização da mulher nos eventos é tudo parte de um movimento importante pra dar um empurrãozinho nesse cenário.

Valorizar o xadrez feminino não é só uma questão de justiça, não, minha gente. É uma maneira de deixar o próprio jogo mais rico. Quando tem mais diversidade, tem mais criatividade, mais competitividade e mais gente assistindo. Quando as meninas se veem representadas, elas se sentem parte do jogo. E, com apoio, elas mostram que podem brilhar em qualquer tabuleiro!

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