
Como o Xadrez Pode Ajudar na Prevenção do Alzheimer
Ô meu povo, cês sabiam que tem um danado chamado Alzheimer, que anda fazendo um estrago nos miolos dos mais velhos por aí? Pois é, essa doença é daquelas que vai comendo a memória da pessoa devagarzinho, feito cupim em madeira antiga. Mas olha só a boa notícia: tem um jeito massa de afastar esse mal e deixar a mente afiada como faca de cortar carne de bode — e o nome dele é xadrez, aquele jogo bonito que parece até um duelo de sabedoria.
Pois não é que os doutores estudaram e viram que jogar xadrez ajuda que só na saúde do cérebro? O jogo é um verdadeiro puxador de pensamento: a gente precisa prestar atenção, usar a memória, planejar os lances, decidir as jogadas e ainda usar a criatividade. É como se fosse uma academia pra cabeça. E quanto mais a gente joga, mais os neurônio se sacode, se fortalece e segura o tranco do tempo.
Teve até uma pesquisa feita por um povo sabido do New England Journal of Medicine, lá em 2003. Eles acompanharam um monte de idosos que jogavam xadrez, faziam palavras cruzadas, liam livros e viram que esse povo tinha 33% menos chance de pegar demência. Pense num negócio bom! Isso tudo por causa da tal neuroplasticidade, que é o poder do cérebro de aprender e se adaptar, mesmo quando a cabeça já tá com cabelo branco.
Um cabra chamado Norman Doidge, que escreveu um livro arretado chamado The Brain That Changes Itself, disse que o cérebro é feito de borracha: se tu aperta ele com desafio, ele muda de forma e fica mais forte. E outro livro, Keep Your Brain Alive, de dois cientistas que têm nome de gringo (Lawrence Katz e Manning Rubin), reforça que o xadrez é como vitamina pra mente: mantém ela viva, esperta e pronta pro que der e vier.
E não pense que é conversa de teoria, não! Tem véio de 70, 80 anos nos clubes de xadrez do mundo inteiro dando nó em jovem novo. A cabeça deles trabalha ligeiro, a memória parece novinha em folha e o raciocínio vai que vai. Isso porque jogar direto mantém a mente viva, ajuda a lembrar das coisa, melhora o foco e faz o cérebro trabalhar bonito.
Entre as bênção que o xadrez traz pra cabeça da gente, tem umas que se destacam, visse: melhora da memória (tanto a de olhar quanto a de guardar coisa por muito tempo), mais concentração, raciocínio mais rápido, melhora na hora de decidir as coisas, aumento da capacidade do cérebro se adaptar e, claro, uma baita ajuda pra afastar o tal do Alzheimer.
E o melhor de tudo é que não precisa ser mestre nem jogar de paletó e gravata, não. Qualquer um pode começar — basta umas partidinha por semana, seja online, no clube da cidade, com os amigo ou até no celular, resolvendo uns quebra-cabeça de xadrez. O segredo é não deixar a mente parada, que nem água em cacimba esquecida.
Num tempo em que cuidar da cabeça virou coisa séria, o xadrez se mostra mais do que um jogo: é um aliado pra gente viver mais, pensar melhor e não esquecer das coisa boas da vida. Como diz aquele doutor, Norman Doidge: "Se tu não usa, tu perde". Então bora jogar xadrez, meu povo! Usar a cabeça é a melhor forma de preservar ela!